Busca por residências de alto padrão movimenta o mercado premium no Distrito Federal em 2025

Enquanto a maioria dos setores imobiliários sofre com o enrijecimento do crédito e a escalada da taxa Selic — que orbita os 13,25% anuais, encarecendo operações financeiras —, um nicho segue impávido: o dos imóveis de alto padrão.

Contrariando a maré adversa, janeiro de 2025 inaugurou o ano com um vigor incomum no segmento de luxo. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, houve uma elevação de 19,3% na procura por casas acima de R$ 1,5 milhão, enquanto apartamentos nessa faixa observaram uma ascensão de 12,4%, conforme registros da OLX.

Segundo Marcos Leite, Chief Revenue Officer do Grupo OLX, o setor de altíssimo padrão se mantém mais imune a oscilações macroeconômicas, visto que seus compradores não dependem, em grande parte, de financiamento tradicional:

“A resiliência desse mercado vem da autonomia patrimonial de seus compradores, que navegam acima das marés de juros.”

Para Luíz França, presidente da ABRAINC, o imóvel de luxo raramente é a principal peça do portfólio financeiro de quem o adquire.  “Quem deseja habitar um endereço específico simplesmente o faz. Ponto final.”

Muitas dessas transações ocorrem mediante capital próprio, frequentemente impulsionadas pela comercialização de uma propriedade anterior — vendida como trampolim financeiro para a nova aquisição.

Brasília: o epicentro do desejo arquitetônico

A capital federal se firma, mais uma vez, como um santuário de oportunidades para quem almeja elevar seu padrão de moradia. Com projetos que vão além do estético, os empreendimentos de luxo agora oferecem **tecnologias construtivas de última geração**, **sistemas de segurança perimetral de alto nível**, **áreas gourmet sofisticadas** e um leque de atributos voltados à **comodidade, eficiência energética, bem-estar e status social**.

No **Parque das Gardênias**, ou nos elegantes **Bougainvilles**, o anseio por uma nova vida se materializa em construções que transcendem o morar.

Adicionalmente, medidas fiscais incentivam ainda mais essa busca: a redução do **ITBI de 3% para 1%** — vigente desde o início de 2025 — para a primeira transferência de propriedade nova tem aquecido a aquisição direta junto às construtoras, especialmente nas regiões mais valorizadas, como os setores **Noroeste**, **Sudoeste** e o promissor **Guará**.

Obras em ritmo dinâmico, negócios em plena efervescência

Mesmo com a economia em estado de alerta, **Brasília vibra em outro compasso**. Os imóveis de alto padrão seguem sendo a escolha de predileção entre os que valorizam uma vida cercada por conforto absoluto, segurança intransigente e exclusividade sem paralelos.

Empreendimentos de grandes construtoras, com cronograma de execução em marcha veloz, reforçam esse panorama. Algumas destas empresas contam com mais de 43 anos de tradição e mais de 33 mil imóveis entregues, o que consolida Brasília como sua reputação de excelentes companhias como ícone do mercado residencial nobre. 

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